O vídeo tem a capacidade de descentralização, rompendo as relações pedagógicas habituais. Professor e aluno tornam-se receptores dessas imagens reveladoras e vão juntos, dentro de suas realidades, viver e reviver, criar e recriar estas descobertas.
Enfim, através do vídeo o aluno pode ter acesso, por exemplo:
- ao comportamento das espécies animais (insetos, aves, répteis etc.);
- ao interior do corpo humano;
- à reprodução de uma célula ;
- ao crescimento de uma planta ou o desabrochar de uma flor;
- a manifestações culturais e históricas de diferentes lugares e épocas;
- às estrelas e a diferentes às diferentes paisagens existentes no planeta terra, em outros planetas e muito mais..
Existe um dizer assim " uma imagem vale por mil palavras" , autor ignorado. É verdade, as imagens estão por toda a parte. Elas ilustram, demonstram, completam, possibilitam, contribuem e exemplificam. Mas também representam, informam, e fazem significar.
Vivemos em um mundo feito de imagens, mais infelizmente nas salas de aula elas são tradicionalmente consideradas um recurso secundário, ainda hoje, quando a tecnologia põe ao alcance de todos.
A escola não tem aproveitado e explorado o potencial das imagens. Na sala de aula, a palavra falada e escrita ocupa o lugar de honra ao longo dos séculos. Presa aos discursos não visuais, a imagem assume na escola uma função de cobrir imprevistos, ou seja, ausência de professor “tapa buraco” ou é usada de forma redundante. Há uma grande necessidade de ações que construa habilidades de leitura crítica em relação aos meios audiovisuais de massa e que traga a imagem para o cotidiano da escola transformando-a, como recurso pedagógico, conforme Paulo Freire:
“Desejamos uma escola que não tem medo de dialogar com os chamados meios de comunicação . Uma escola sem medo de conviver com eles , chegando mesmo a dizer: vem cá , televisão , me ajuda! Me ajuda à ensinar, me ajuda a apreender”.
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